Mas eu prefiro nem ver,
Pars não me lembrar de ti
Eu prefiro esquecer,
Do que voltar a ter-te aqui
Eu prefiro nem ver,
Para não me lembrar de ti
Eu prefiro esquecer, eu prefiro esquecer
Eu duvido que eu e tu podemos funcionar
Então p'ra quê tentar, então p'ra quê tentar?
Eu duvido que eu e tu podemos concordar
Em acabar, mas eu vou tentar
E se tu te lembrares
Que algum dia fui a número um
E quiseres de volta o que foi teu
Temos pena, mas já não sou eu
Noites em claro,
Lágrimas espalhadas por todos os cantos
Só eu sei o quanto isto doeu
Mas ainda assim quero que sejas meu, só meu!
Mas eu prefiro nem ver,
Para não me lembrar de ti
Eu prefiro esquecer,
Do que voltar a ter-te aqui
Eu prefiro nem ver,
Para não me lembrar de ti
Eu prefiro esquecer, eu prefiro esquecer
Ainda é cedo p'ra beber, tão escrevo p'ra esquecer
Quando 'tou de quarentena (quando 'tou de quarentena)
Metamorfo, lágrimas em dor
Numa antítese que transforma essa dor em poemas
Tudo aumenta o medo, de joelhos num momento ausente
Dou-te conselhos pensa lentamente
Nos olhos de dois fedelhos
Refletiam o infinito,
Como dois espelhos, frente a frente
Juras e promessas no ventre
Memórias permanentes tão turvas e inertes
Suspensas no ar, são bolhas de sentimentos
Debaixo de chuvas de canivetes
Hoje ela só me odeia em vão
E diz que eu era a primeira opção, mas afunda-se (ela afunda-se)
Porque tu achavas que me tinhas na mão
Mas se fosses feliz com a primeira opção não havia a segunda
Tu ficaste a ver, e a rotura acabou por se dar
Abusaste da sorte e do azar, quis voltar
Mas preferias passar logo a parte do até que a morte nos separe
Mas eu prefiro nem ver, para não me lembrar de ti
Eu prefiro esquecer, do que voltar a ter-te aqui
Eu prefiro nem ver, para não me lembrar de ti
Eu prefiro esquecer, eu prefiro esquecer
Mas eu pergunto o que é que a solidão te faz
Tu dizes acaba com a dor, que o meu amor te traz
Que o meu amor te traz
Eu prefiro esquecer, quando olho p'ro teu rosto o meu mundo cai
O meu orgulho se desmonta peça a peça
Contrárias o que eu sinto em vez de dizer bye
Essas lembranças regressam
Tu já nem pedes, literalmente exiges
E eu resisto com uma força mentalmente intrínseca
Essa ambivalência que na mente enguiça
Avisa-me se não fores porque alguém tem que ir
Eu era aquele que te dava um abrigo eterno
Amor com calor de um ursinho que hiberna
Mais que um amigo que passa pela vida efêmera
Eu era aquele que te abraça em domingos de inverno
Não olhes p'ra mim como se eu não te quisesse ver feliz
Fica com a tua razão, se tiveres a noção do que eu sempre quis
Mandar-me de cabeça numa relação quando há insegurança de partires
É como andar de avião a pensar que vai cair
Mas eu prefiro nem ver, para não me lembrar de ti
Eu prefiro esquecer, do que voltar a ter-te aqui
Eu prefiro nem ver, para não me lembrar de ti
Eu prefiro esquecer, eu prefiro esquecer
Поcмотреть все песни артиста