Aí Nei, essa vai pra Valmir Gato Manso Amei uma enfermeira do Salgado Filho Paixão passageira, sem charme nem brilho Roteiro batido, romance na tarde E aí, numa seresta na Dois de Dezembro Me perguntaram por ela nem lembro Eu respondi com um sorriso covarde Ouvi, que bofetada morreu duas vezes Uma aqui e agora, a outra há seis meses Balbuciei morrida ou matada? Depende do seu conceito de assassinato Um pobre amor não é amor barato Quem fala de tudo não sabe de nada Na rua do Tijolo, bloco 5, aquele de esquina Morou uma enfermeira com a chama vital de Ana Karenina Dirá um dodói que Tolstói era chuva demais pra tão pouca planta Ô trouxa, heroínas sem par podem brotar na Rússia ou lá em Água Santa Aquela mulher que dosava o soro nas veias dos agonizantes Não teve sequer um calmante pra dor sem remédio que aflige os amantes Por mais que a literatura celebre figuras em vã fantasia Ninguém foi mais nobre que a pobre da Enfermaria Na rua do Tijolo, bloco 5, aquele de esquina Morou uma enfermeira com a chama vital de Ana Karenina Dirá um dodói que Tolstói era chuva demais pra tão pouca planta Ô trouxa, heroínas sem par podem brotar na Rússia ou lá em Água Santa Aquela mulher que dosava o soro nas veias dos agonizantes Não teve sequer um calmante pra dor sem remédio que aflige os amantes Por mais que a literatura celebre figuras em vã fantasia Ninguém foi mais nobre que a Pobre da Enfermaria