Sim, a gente vê a neve e o trenó O velhinho de vermelho na tevê A gente vê as renas, chaminés E pinheiros e luzes pra acender Mas é aqui que o sol brilha de esquentar Depois vai ver, a chuva desabou Não tem neve, nem rena, nem trenó E o velhinho derretendo de calor Mas é Natal Ia ser do mesmo jeito Mas é Natal E assim não tem defeito Pode ser pinheiro Ou jacarandá Um calor de morrer Ou um frio de matar? É um tempo de ceder É um tempo de se dar Mais que dar presente Estar presente E se perdoar É Natal