São Paulo que amanhece trabalhando São Paulo que não sabe adormecer Porque durante a noite, paulista vai pensando Nas coisas que de dia vai fazer São Paulo, todo frio quando amanhece Correndo no seu tanto o que fazer Na reza do paulista, trabalho é o padre-nosso É a prece de quem luta e quer vencer Se todos fossem iguais a você Que maravilha viver Uma canção pelo ar Uma mulher a cantar Uma cidade a cantar A sorrir, a cantar, a pedir a beleza de amar Como o sol, como a flor, como a luz Amar sem mentir, nem sofrer Existiria a verdade, verdade que ninguém vê Se todos fossem no mundo iguais a você Existiria a verdade, verdade que ninguém vê Se todos fossem no mundo iguais a você Começou um novo dia, já volta quem ia O tempo é de chegar De metrô chego primeiro, se tempo é dinheiro Melhor, vou faturar Sempre ligeiro na rua Como quem sabe o que quer Vai o paulista na sua, Para o que der e vier A cidade não desperta, apenas acerta a sua posição Porque tudo se repete, são sete e às sete Explode em multidão Portas de aço levantam Todos parecem correr Não correm de, correm para Para São Paulo crescer 'Vambora, 'vambora Tá na hora, 'vambora, 'vambora 'Vambora, 'vambora Tá na hora, 'vambora, 'vambora 'Vambora, 'vambora