Irrompe do teu corpo iluminado Toda a luz de que o mundo sente a falta Não a que mais reluz, só a mais alta Só a que nos faz ver o outro lado O bosque onde o futuro e o passado Defrontam o presente que os assalta Num combate indeciso a que nem falta O sabor de saber-se ilimitado Irrompe assim a luz entre os extremos Da mesma renovada madrugada E vibra a cada instante um novo grito Com essa luz do grito é que nós vemos Que passado e futuro não são nada Apenas o presente é infinito Passado e futuro não são nada Apenas o presente é infinito