Oxalá! A minha vida seja sempre isso O dia cheio de sol Ou suave de chuva Oxalá! A minha vida seja sempre isso O dia cheio de sol Ou suave de chuva Tempestuoso como se acabasse o mundo A tarde suave e os ranchos que passam fitados Com interesse pela janela O último olhar amigo Dado ao sossego das árvores E depois fechada a janela O candeeiro aceso Sem ler nada, nem pensar em nada, nem dormir, Sentir a vida Correr por mim como um rio por seu leito E lá fora um grande silêncio Como um deus que dorme Correr por mim como um rio por seu leito E lá fora um grande silêncio Como um deus que dorme Oxalá! A minha vida seja sempre isso O dia cheio de sol Ou suave de chuva Oxalá! A minha vida seja sempre isso O dia cheio de sol Ou suave de chuva E depois fechada a janela O candeeiro aceso Sem ler nada, nem pensar em nada, nem dormir Sentir a vida Correr por mim como um rio por seu leito E lá fora um grande silêncio Como um deus que dorme Correr por mim como um rio por seu leito E lá fora um grande silêncio Como um deus que dorme Como um deus que dorme Um deus que dorme Um deus que dorme Um deus que dorme