Vim dar um passeio para o sul do país Deixei-te em Lisboa, mas não porque quis Saber que te soa esta valsa que eu fiz Há-de ser coisa boa, sou eu quem to diz Mandei vir o saber de Paris ♪ Escrevi-te uma carta de coisas de amar Se não for entregue, não me vou desculpar Porque o dom que consegue esta valsa a soar Não és tu quem mo negue, não, nem quando eu voltar Quando abrires os teus braços, nada disto já vai importar ♪ E quando o sonho saciar vou fazer de tudo para acordar Às vezes eu sinto uns fantasmas por perto Ao entardecer e com o meu rulfo aberto Faço para te prender esta valsa que é certo Mais que para te vencer, é para ver se desperto Lembras-me em todas as coisas de cá E a cada passo eu me passo para lá Mas então o que eu faço é valsar isto em fá Para te ter num abraço que Vênus não dá Quando o verão acabar e nós dois for só tudo o que há