Temos estado a fingir muita dentição Mas não mói-ói-ói Ai-ai-ai Temos estado a tingir testa, pés e mãos E não sai-ai-ai Ai-ai-ai Temos estado a vazar todo o sangue mau Mas não esvai-ai-ai Ai-ai-ai Temos estado a curar nossos males de amor Mas nem dói-ói-ói Ai-ai-ai Somos filhos dos novos tempos; ontem, nunca mais Somos pós do pós do pós-pós-modernos, só pós P'ra que a história não se repita, é saber contar Somos mães do mesmo e pais do que calhar Oh! Temos estado a minar velhas fundações Nada cai-ai-ai Ai-ai-ai Temos estado a empurrar fado p'rás canções Mas não vai-ai-ai Ai-ai-ai Somos filhos das novas normas, santos radicais Somos pros em contra culturas, somos pós Temos todos a marca de água das revoluções Somos pais do que é divergente e mais que as mães Somos filhos dos novos tempos; ontem, nunca mais Somos pós do pós do pós-pós-modernos, só pós P'ra que a história não se repita, é saber contar Somos mães do mesmo e pais do que calhar Oh! Temos estado a afirmar muita inspiração Mas não flui-ui-ui Ai-ai-ai