Quando o deserto não for mais Do que um grão, do que um grão, do que um grão de areia Não o sacudas com a mão: Tens o mar, tens o mar, tens o mar inteiro. Águas diversas e aquários iguais; Escolhem-se os medos de sermos nós. Quando os remédios forem mais Do que os males, do que os males, do que os males do mundo Não entorpeças essa dor Que o que arde, o que arde, o que arde cura. Escolhas pequenas e arbítrios totais: Optam-se os medos de estarmos sós. Auto-ajudas e todo por uns; Querem-se as raias de termos fins