Não consigo olhar mais para este ecrã A rotina assassina sempre foi vilã Corda ao pescoço, encurto o nó da gravata Faço tudo, sento, rebolo, ladro e dou a pata Todo o dia a trabalhar Mais não consigo baixar Forro os bolsos ao inimigo Cagam-me no prato e eu mastigo As correntes da escravatura Chocalham disfarçadas Com cartões ao pescoço Nem nos sentimos gozados O relógio aponta para mim Cangalheiro O relógio aponta para mim Cangalheiro Todo o dia a trabalhar Mais não consigo baixar Forro os bolsos ao inimigo Cagam-me no prato e eu mastigo