Oi É imoral a canção não dizer quase nada É imoral nascer banal das mãos do compositor É imoral que o refrão pelo menos Não tenha algum senso de humor (Mas sem graça não tem graça, né) (Sem graça não tem graça) É imoral que a razão disfarce um sentimento Ser marginal é um sinal de um coração superior É imoral que o alemão vá roubando a memória Sem nenhum pudor (pra que pudor? Fala sério) A canção pode ter qualquer coisa de samba A canção pode ter qualquer coisa de fado O que ela não pode ser, o que ela não pode ter É um final tão imoral como o nosso amor Ela também deve ter qualquer coisa de louca (louco) (Tudo louco, tudo louco) p'ra ser imortal É imoral a paixão não matar quem a sente (ih, o Fred) Não ser fatal é quase igual a nem sequer existir É imoral que a nação continue À espera de um Alcácer-Quibir A paixão pode ter qualquer coisa de samba (não) A paixão pode ter qualquer coisa de fado (pode ser) (Pode ser, pode ser, pode ser) O que ela não pode ser, o que ela não pode ter (pode tudo) É um final tão imoral como o nosso amor Ela também deve ter qualquer coisa de louca (louca) (Louca, louca) p'ra ser imortal ♪ Quem fala agora aí? Eu não vou falar nada Mart'nália (oba!) Vamo pra Caparica? Simbora', simbora', simbora' É imoral que o João queira virar Maria Não leve a mal, é Carnaval, rasgámos a fantasia É imoral, radical, marginal É o Santo Graal, etcétera e tal Que João pode ter qualquer coisa de samba O João pode ter qualquer coisa de Fado ('tá de sacanagem) O que ele não pode ser, o que ela não pode ter É um final tão imoral como o nosso amor Ele também deve ter qualquer coisa de louca pra ser imortal É imoral que o João queira virar Maria (deixa o cara, deixa o cara) Não ser fatal é quase igual (rasgámos a fantasia) É imoral que o refrão pelo menos Não tenha algum (Alcácer-Quibir) É imoral a canção não dizer quase nada É imoral nascer banal nas mãos do compositor É imoral (radical) marginal É o Santo Graal, etcétera e tal