Canto da guerra e paz, canto sem nome Um cantar por cantar o que nos resta Da alegria do povo e o que mais some Uma cantada livre em tom de festa ♪ Que canto é esse que enfuna e abarca As velas do meu risco timoneiro? Unge as águas e o sal da minha barca Canta e navega o mar de outro veleiro? ♪ Primeiro canto em teu cantar e dor Não é apenas canto, mas o grito De liberdade que nasceu d'amor E foi cantar no palco do infinito E se queimar aquele fogo morto E uma fogueira que só se apagou Quando a chama de luz de um anjo torto Viu um cravo vermelho, desposou ♪ Canto da guerra e paz, canto sem nome Um cantar por cantar o que nos resta Da alegria do povo e o que mais some Uma cantata livre em tom de festa ♪ Que canto é esse que enfuna e abarca As velas do meu risco timoneiro? Unge as águas e o sal da minha barca Canta e navega o mar de outro veleiro? ♪ Ou seja, uma cantiga portuguesa Lírica e leve, trovas naturais De mal ou bem querer, sem mais nobrezas Cantilenas ou peças de jograis Poética, balada, verso ancestral Teu canto é poesia, amor e pranto Cancioneiro da história e do real Uma ode flauteando em meu espanto