Hoje eu peço que me entendas Que nos valha algum amor No adeus tudo é preciso Não me beijes nem me prendas Não se turve a minha dor No teu olhar indeciso Não me beijes nem me prendas Não se turve a minha dor No teu olhar indeciso Hoje sei dos meus caminhos Já corri muitas moradas A procurar o meu nome Nunca foram tão sozinhos Os meus olhos de tantos nadas Nem tão grande a minha fome Nunca foram tão sozinhos Os meus olhos de tantos nadas Nem tão grande a minha fome Hoje a vida é mais pesada Escreve-me o corpo de medos Tatuagens de incerteza É das mãos da madrugada Da solidão dos seus dedos Que se desenha a tristeza É das mãos da madrugada Da solidão dos seus dedos Que se desenha a tristeza Hoje eu digo tudo isto Que sigo a minha viagem Que o que foi já se desfez E diria que desisto Se houvesse em mim a coragem De ser sincera uma vez ♪ E diria que desisto Se houvesse em mim a coragem De ser sincera uma vez